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Informações gerais

Brief History Cork

The cork oak, quercus suber is an oak family tree from which the cork is extracted.

It is due to cork the cork has been cultivated since ancient times, with the extraction method the same as was used for millennia. Each cork tree takes 25 years to be able descortiçado the first time. The extraction of the cork is not harmful to the tree, since this begins to generate new layer of "skin" (suber) each having the same thickness 9, after which it is subjected to further stripping. The cork oak is the only tree whose bark regenerates itself, acquiring a smoother texture after each extraction. It can be descortiçado about 17 times over a longevity that is an average of 200 years.

geographical distribution

In the area of a large cluster of oak trees called "mounted". Their geographical distribution is essentially in the Iberian Peninsula, in some countries south of Europe and some more humid locations in North Africa: Portugal, Spain, Italy, France, Morocco, Tunisia and Algeria.

In Portugal predominates in the Alentejo coast, the Setúbal Peninsula, Lower Extremadura and the Algarve saws, with scattered nuclei in the rest of the country.

Portugal is the largest producer of cork, is a world leader in the production of cork and transformation of cork, and a world leader in terms of export, which devotes 90% of all production, particularly for the United States and countries of European Union.

Of these exports, over 60% are afetas cork stoppers, however in recent years has expanded dramatically the range of cork applications and is used in various industries such as shipbuilding, construction, seal, footwear, the cold, packaging, machinery, handicrafts, decoration and fashion.

Types of Cork

Each cork oak, are extracted on average 40 to 60 kg of cork.

The first extracted cork is called "virgin cork" and the second extraction is a "secundeira". These first two extractions (thinner boards) result in raw material that is used for insulation, flooring and products for areas as diverse as construction, fashion, design, health, energy production or the aerospace industry.

Only after the third harvest, when each cork oak has on average more than 40 years, cork, then called "amadia" (thick and soft boards), has the quality required for the production of stoppers, in this case the natural cork, preferred to seal the most prestigious wines.

The extraction is done by highly skilled professionals, always between May and August, when the tree is in a more active phase of growth and make it easy Cork extraction it without hurting the trunk.

Environmental aspect

Cork besides being one of the most versatile materials available to the man, is ecological product, "Environmentally Friendly" completely natural, renewable, biodegradable, reusable and recyclable.

Its regular extraction is fundamental to the cells that produce it (felogéneo) are active and continue to divide and does not affect ecosystem processes or impeding the normal growth of mounted. This is first necessary for their survival, playing a key role in the conservation and protection of soil and animal ecosystem.

The environmental value of the assembled associated with their behavior as a barrier against desertification and by being a high biodiversity system, besides providing an important contribution to CO2 fixation, oxygen delivery, increased infiltration rate of rainwater in the ground, creating certain micro-climates, and potentiation of its use as a recreational area.

The use of cork products made in promoting the ecological, social, cultural and economic sustainability of the Mediterranean region in a multi-functional, stable and in balance with the environment.

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Breve História da Cortiça

O sobreiro, Quercus suber, é uma árvore da família do carvalho a partir da qual se extrai a cortiça.

É devido à cortiça que o sobreiro tem sido cultivado desde tempos remotos, sendo o método de extração o mesmo que se utilizava há milénios. Cada sobreiro demora 25 anos até poder ser descortiçado pela primeira vez. A extração da cortiça não é prejudicial à árvore, uma vez que esta volta a produzir nova camada de “casca” (súber) com idêntica espessura a cada 9 anos, período após o qual é submetida a novo descortiçamento. O sobreiro é a única árvore cuja casca se auto-regenera, adquirindo uma textura mais lisa após cada extração. Ele pode ser descortiçado cerca de 17 vezes ao longo de uma longevidade que é, em média, de 200 anos.

Distribuição geográfica

À área de um aglomerado extenso de sobreiros denomina-se “montado”. A sua distribuição geográfica é feita essencialmente na Península Ibérica, nalguns países a sul da Europa e nalguns locais mais húmidos do norte de África: Portugal, Espanha, Itália, França, Marrocos, Tunísia e Argélia.

Em Portugal predomina no Alentejo litoral, Península de Setúbal, Baixa Estremadura e Serras Algarvias, tendo núcleos dispersos no resto do país.

Portugal é o maior produtor de cortiça, é líder mundial na produção de cortiça e na transformação da cortiça, e ainda líder mundial ao nível da exportação, à qual dedica 90% de toda a produção, particularmente para os Estados Unidos da América e países da União Europeia.

Destas exportações, mais de 60% estão afetas a rolhas de cortiça, contudo nos últimos anos alargou-se de forma extraordinária o leque das aplicações da cortiça, sendo utilizada em diversas indústrias como a naval, da construção civil, da vedação, do calçado, do frio, de embalagens, de máquinas, no artesanato, da decoração e da moda.

Tipos de Cortiça

De cada sobreiro, são extraídos em média 40 a 60 kg de cortiça.

A cortiça extraída pela primeira vez é denominada “cortiça virgem” e a da segunda extração é do tipo “secundeira”. Estas duas primeiras extrações (pranchas mais finas) resultam em matéria-prima que é utilizada para isolamento, pavimentos e produtos para áreas tão diversas como a construção, a moda, o design, a saúde, a produção de energia ou a indústria aeroespacial.

Só a partir do terceiro descortiçamento, quando cada sobreiro tenha em média mais de 40 anos, a cortiça, então denominada “amadia” (pranchas mais grossa e suaves), tem a qualidade exigida para a produção de rolhas, neste caso a rolha natural, a preferida para selar os vinhos de maior prestígio.

A extração é feita por profissionais altamente especializados, sempre entre maio e agosto, quando a árvore se encontra numa fase mais ativa do crescimento e se torna mais fácil descortiçá-la sem ferir o tronco.

Propriedades da Cortiça

O sobreiro destaca-se pela extraordinária capacidade que tem para resistir ao fogo devido à cortiça, que é uma casca espessa com características de isolamento térmico, permitindo uma eficaz proteção dos tecidos vivos do tronco e também devido à sua capacidade de reconstituir a copa queimada, mesmo quando totalmente carbonizada pelas chamas, o que faz desta espécie um caso único em termos da flora europeia.

A cortiça é um dos mais extraordinários produtos da natureza, tão perfeito que até hoje nenhum processo industrial ou tecnológico o conseguiu igualar. Ela é formada por uma colmeia de células microscópicas de “suberina”, preenchidas com um gás semelhante ao ar.

As suas características intrínsecas lhe conferem as seguintes propriedades: leveza, fácil de comprimir, flexível, impermeável a líquidos e a gases, isolante à humidade e ao som, resistente, resiliente, duradoura. Tem uma «memória elástica» que lhe permite adaptar-se a variações de temperatura e de pressão. Resiste à combustão, ao choque, ao atrito e ao desgaste do tempo e não absorve poeiras. A sua maleabilidade confere-lhe inúmeras vantagens na diversificação de produtos e suas formas, feitios, altos e baixos relevos com acabamento suave ao tacto e agradável aos sentidos.

Vertente Ambiental

A cortiça além de ser um dos materiais mais versáteis ao dispor do homem, é produto ecológico, “Amigo do Ambiente” completamente natural, renovável, biodegradável, reutilizável e reciclável.

A sua regular extração é fundamental para que as células que a produzem (felogéneo) estejam activas e se continuem a dividir, não afectando os processos do ecossistema nem inviabilizando o normal crescimento dos montados. Esta é antes necessária para a sua sobrevivência, desempenhando um papel fundamental na conservação e proteção do solo e do ecossistema animal.

O valor ambiental do montado está relacionado com o seu comportamento como barreira contra a desertificação e pelo facto de ser um sistema de elevada biodiversidade, para além de prestar um importante contributo para a fixação de CO2, libertação de oxigénio, aumento da taxa de infiltração das águas da chuva no solo, criação de certos micro-climas, e da potenciação do seu uso como área de lazer.

A utilização de produtos feitos em cortiça promove a sustentabilidade ecológica, social, cultural e económica da região mediterrânica num sistema multi-funcional, estável e em equilíbrio com o ambiente.

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