Sindel - Sindicato Nacional da Indústria e Energia
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Informações gerais
Foi em finais da década de sessenta, com a chamada «primavera marcelista», que se verificou o arranque de um movimento sindical que se pretendia livre, unido e independente. Mas a ditadura, através do Decreto-Lei 492/70, dá plenos poderes ao governo em funções para suspender direções e encerrar sindicatos.
Foi a um de Outubro de 1979, com a necessidade de coordenação da ação sindical, que se realizou o primeiro encontro de direções democráticas e representativas, resultando na criação da Intersindical, a qual iria operar na clandestinidade até 25 de abril de 1974.
Mas, após este evento revolucionário, em vez de liderar um processo que conduzisse democraticamente à autonomia dos sindicatos, a Intersindical tentou impor uma linha de supremacia, disfarçada sob o mote «unidade do movimento sindical».
Seguiu-se a campanha pela chamada Unicidade Sindical, a qual culminou no Decreto-Lei 215-A/75, com o objetivo de criar um sindicalismo de estado, mas nos mesmos moldes do regime anterior, o que impediria a democracia e a liberdade do movimento sindical.
Contudo – e contra o que era esperado – a estrutura criada acabou, por múltiplas razões, por fomentar o aparecimento de novos sindicatos, segundo critérios idênticos aos utilizados pela ditadura do Estado Novo.
Neste contexto de confusão político-sindical nasce, em 1979, o SINDEL, dentro da então EDP – Electricidade de Portugal. Num setor de atividade tão essencial para o desenvolvimento económico do país, os trabalhadores estavam representados por mais de uma centena de sindicatos de raiz corporativa, os quais, fragilizados pela divisão, nunca defenderam os interesses dos associados, cada vez mais descrentes na resolução dos seus problemas e nas expectativas criadas pelo 25 de abril.
A verticalização sindical do setor de atividade foi logo assumida pelo SINDEL, integrando todos os trabalhadores da indústria da eletricidade independentemente do seu estatuto laboral.
O SINDEL tinha sede em Lisboa, mas a rápida expansão que conheceu criou a necessidade de abertura de três delegações: Porto, Coimbra e Évora. O objetivo, ainda hoje respeitado, era o de uma descentralização funcional e administrativa indispensável à sua crescente dinâmica de atuação.
Em 1980, o SINDEL tornou-se membro filiado da UGT. Hoje, o SINDEL é uma estrutura forte, ativa e moderna, que lutou contra leis e projetos obsoletos, como os que pretenderam restringir princípios de livre associação; se opôs a todas e quaisquer tentações totalitárias e que no seu caminho sempre teve a dignificação do trabalho e do trabalhador como meta a atingir.
Calçada Arroios 2 Lisboa
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